8º Sarau Periferia Invisível – Dia das Mães 2011

8º Sarau Periferia Invisível – Dia das Mães 2011

SARAU DIA DAS MÃES

Aconteceu dia 14 de Maio de 2011

 

Segunda semana do mês de maio, mais um sarau da Associação de Arte e Cultura Periferia Invisível, cujo tema foi uma homenagem a todas as mães e ao seu dia.  A decoração por si só bastava para iluminar o ambiente com um clima de união e amor, muitos corações e luzes criaram um clima convidativo. E, deu certo, com o local repleto de pessoas, fossem elas artistas da região, parentes dos integrantes, moradores dos arredores ou convidados, o espaço faltou, mas também apenas isso, pois, houve criatividade e diversidade artística de sobra.
Um poema de autoria do Orientador Artístico da Associação, Hamilton Fernandes, foi recitado por alguns integrantes do Periferia Invisível, abrindo o evento com um ar de conscientização e emoção entre todos os presentes, trazendo consigo a promessa de mais um sarau memorável. A mescla de partes do nosso hino nacional com a triste realidade enfrentada pelo nosso país, em termos de segurança, principalmente, a tragédia ocorrida em Realengo-RJ, tornou mais impactante o texto e sua declamação.
Prosseguindo a noite, mais emoção. Os integrantes-aprendizes, que auxiliam nas tarefas dos coordenadores, ensaiaram uma apresentação para homenagear a equipe Periferia Invisível, que, pega de surpresa com a declaração, ficou extremamente feliz ao perceber a admiração criada e amadurecimento que foi capaz de proporcionar para aquelas pessoas através do acesso à arte mediado pela Associação, justamente a nossa missão.
O sarau, ainda contou com apresentações inéditas em um sarau da Associação Periferia Invisível, como a prática do stand-up e, demonstrações dos alunos das oficinas de circo e jazz – dance, do que está sendo ensinado; demonstrações essas que garantiram elogios aos oficineiros, bem como interesse dos presentes na mesma. Além, é claro, das famosas apresentações musicais e poéticas dos presentes que, nessas horas, sempre se manifestam, levando conhecimento de novos autores, novos poemas, novos pensamentos e expressões.
No final do sarau, o pensamento não era só de parabenização, sucesso ou felicidade por mais essa aproximação entre a cultura e moradores da Zona Leste. No final do sarau, o pensamento era, acima de tudo, de saudade, de querer continuar o sarau e ouvir durante a noite toda o que cada um ali trazia no peito, um gosto de quero mais de toda aquela arte presente no ar, nos olhos e corações daquelas pessoas. Emerson Alcade, autor de (A) Massa, disse que não foi um sarau, foi um show. Até o próximo.

 

Yara Savoia.

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