Os resultados são os mesmos e as estatísticas de homicídios, agressões e etecetera seguem crescendo, neste país em que uma pessoa homossexual é assassinada a cada 28 horas.
Autor: Barbara Esmenia
Nascida e criada na Penha/ZL, já esteve atriz, escritora e arte-educadora. Por ser adepta do tudo-ao-mesmo-tempo-agora, não só esteve como ainda está neste balaio todo. Escreve para organizar os pensamentos, na tentativa de frear a hegemonia dos documentos de cultura como documentos de barbárie.
Lembro-me exato bem ao terminar a graduação em Letras. Olhei para os lados – a única a concluir bacharelado de uma turma toda de licenciandas ….
“Este festival não me representa”, diz a camponesa Linda Santana do assentamento Pequeno Willian, parcela Panteras Negras, do MST-DF.
Com olhar potente e desafiador, Bárbara Esmenia diz os versos: “Aciono caciques Mães fortes da selva Na mata ancestral Fortalecem terreiros” Enquanto Cicí Andrade ….
Sobre o debate acerca da peça d’ Os Fofos Encenam: “Não é sobre arte e sociedade? As pessoas só estão discutindo sociedade”
Como estão vocês, mulheres sobreviventes? Isso tudo faz sim eu me assumir. Uma mulher assumida/mente feminista. Por mim. Por ela.
Estão fazendo teatro. São teatro. Atuam na vida e no ensaio do que podem vir a ser.
Quando Bertolt Brecht (1898-1956), lá atrás, num momento que observado com desatenção parece estar muito distante, afirmava vivermos em “tempos sombrios”, parece fazer todo o sentido: o grande homem viveu um período de terror do entre guerras.
Aconteceu no Sesc Grajaú, ops, Sesc Interlagos, no sábado 09 de agosto de 2014, a Mostra de Criadoras em Moda: Mulheres Afro-Latinas.